A desospitalização é um dos momentos mais felizes para os pacientes. Mesmo que estejam nos melhores hospitais, não é muito agradável estar fora de casa sem grande parte dos objetos pessoais, sem a sensação de pertencimento a um lugar e longe do contato constante com os entes queridos. Todos esses pontos também auxiliam na aceleração da recuperação, visto que há uma interação constante entre corpo e mente por meio de hormônios e neurotransmissores.
Além disso, os hospitais, apesar de essenciais para o cuidado com o paciente, também têm seus riscos, principalmente em relação a infecções hospitalares. Portanto, é importante preparar o ambiente doméstico para a recebê-lo, o quanto antes, com toda a assistência que ele necessita. Para abordar esse assunto, preparamos este post especial para você. Acompanhe!
O que é desospitalização?
Esse termo se refere a todo o processo de transferência do cuidado de um enfermo de um hospital para um ambiente doméstico. Geralmente, significa que a pessoa precisará de cuidados permanentes ou prolongados em sua residência de forma que será necessária toda uma infraestrutura para dar suporte ao seu tratamento. Isso pode incluir a contratação de profissionais, o aluguel de equipamentos, adaptações na construção etc.
Portanto, não é uma tarefa muito simples. No caso de acamados, será necessário instalar camas e colchões próprios. Em pessoas com risco de queda, é imprescindível tomar todas as medidas de segurança, como implementação de barras nas paredes, pisos antiderrapantes etc.
Para pacientes portadores de incapacidades pulmonares, é preciso providenciar o suporte ventilatório. Todas essas ações serão planejadas por toda a equipe multidisciplinar, composta por médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, fonoaudiólogos e outros profissionais.
Desse modo, é possível tratar a pessoa no conforto e afeto de sua própria casa, o que traz muitos benefícios para os pacientes, principalmente para aqueles em cuidados paliativos.
Como tornar o ambiente domiciliar propício para o tratamento?
As principais medidas se referem à acomodação do paciente, preparando uma infraestrutura que evite acidentes ou outras afecções. Entenda mais nos tópicos abaixo!
Leitos
Os enfermos passam muito tempo em suas camas sem se movimentar adequadamente. Isso os predispõe a úlceras na pele, também conhecidas como escaras. A situação causa bastante dor e pode ser evitada com a escolha de um colchão e de uma cama adequadas, os quais facilitem a movimentação e reduzam a pressão sobre a superfície corporal.
Cadeiras de rodas
Para os pacientes sem possibilidade de movimentação, é essencial contar com uma boa cadeira de rodas. Ela fornecerá conforto durante o transporte, assim como evitará acidentes de queda.
Andadores
Quando o enfermo tiver os movimentos preservados, é muito importante incentivá-lo a andar. Isso facilitará o retorno às atividades diárias após a cura e evitará intercorrências durante o tratamento, como a trombose venosa profunda e o tromboembolismo pulmonar.
Poltronas reclináveis
São muito importantes para manter o conforto dos cuidadores, permitindo que eles fiquem constantemente ao lado do paciente, o qual também poderá utilizá-la quando desejar ou for possível.
Com todas essas medidas, você garantirá um processo de desospitalização muito bem-sucedido. Isso terá consequências extremamente positivas para a saúde mental e física do paciente. Afinal, por mais que os hospitais sejam excelentes, devemos sempre pensar no bem-estar das pessoas e retirá-las da internação quando for recomendado.
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