É bastante comum encontrarmos pessoas com dificuldades no controle de esfíncteres. Estamos falando de uma estrutura muscular contrátil responsável por comandar o grau de extensão do orifício de cavidades naturais do corpo humano, como boca, bexiga e ânus.
Para garantir mais qualidade e bem-estar, em qualquer fase das nossas vidas, é muito importante sabermos como controlar as necessidades fisiológicas. Porém, nem sempre isso é possível, especialmente em casos de problemas de saúde.
Neste post, vamos mostrar a você um breve guia sobre o assunto. Começaremos falando a respeito da estimulação para o controle de esfíncteres e, depois, explicaremos quais problemas estão relacionados ao descontrole do esfíncter renal e algumas formas de ajudar pacientes que estejam passando por essa situação.
Acompanhe!
A importância de ensinar o controle de esfíncteres na infância
Inicialmente, é fundamental entender que o controle de esfíncteres precisa ser aprendido ainda na infância. As crianças não têm consciência de que podem controlar os músculos que retêm ou liberam urina e fezes, por exemplo, e é conforme o crescimento que os pequenos vão descobrir como controlar os próprios corpos.
Uma forma de ensinar para as crianças a ter domínio das suas necessidades é pedindo para que elas tentem avisar com antecedência sempre que a vontade vier, de modo que possam usar o penico. Contudo, é necessário ter paciência e tranquilidade ao longo de todo o acompanhamento, pois os pequenos podem se descuidar e esquecer de avisar em certas situações.
A participação dos pais nesse processo
Os pais têm um papel muito importante a desempenhar no aprendizado para o controle de esfíncteres, já que as crianças precisam da ajuda deles para aprenderem a dominar os próprios corpos. Além disso, é fundamental que os responsáveis não repreendam os pequenos, principalmente na frente de outras pessoas, para não traumatizá-los.
O ideal é que pais e mães sempre tentem incentivar as crianças, dizendo que elas vão conseguir, de maneira que possam cuidar de si mesmas com mais independência. Isso pode fazer a diferença para que os pequenos se habituem com a nova forma de viver e desenvolvam hábitos importantes para toda a vida.
Os problemas relacionados ao descontrole do esfíncter renal
Existem vários quadros que podem gerar o descontrole do esfíncter renal. Dentre os principais, estão:
- fraqueza dos músculos pélvicos;
- obstrução da saída da bexiga;
- superatividade ou fraqueza dos músculos da parede da bexiga;
- aumento no volume de urina.
Todos esses distúrbios corporais podem levar à incapacidade de urinar e à incontinência por transbordamento, devido ao vazamento da bexiga.
Os cuidados para pacientes que tenham problemas nesse controle
É essencial saber como ajudar pacientes que não estão conseguindo segurar os esfíncteres em virtude de algum momento de vida que exija atenção especial. Esse descontrole pode ocasionar situações incômodas, como o escape de urina, por exemplo.
Para diminuir o volume diurético, deve-se estimular e oferecer uma dieta rigorosa de controle de fluídos, aumentar a quantidade de fibras na alimentação, bem como evitar a oferta de álcool, cafeína ou alimentos ácidos.
Cabe apontar a importância de fazer uso de produtos e equipamentos que minimizem o constrangimento da pessoa, como o uso de colchões “caixa de ovo” ou “pneumáticos”. Recursos como esses são ótimos para prevenirem lesões por pressão e outros desconfortos daqueles que ficam permanentemente sentados ou deitados.
Neste post, ensinamos a você sobre a importância do controle de esfíncteres e como ajudar um paciente que precisa de apoio para manter esse cuidado. Vimos que a autorregulação do corpo deve ser aprendida na infância, além de que os pais desempenham um importante papel no auxílio aos pequenos. Por fim, tenha em mente que, em casos mais graves, procurar ajuda médica é necessário.
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